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#19 analua

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Ministério da Cultura e governo do estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas apresentam:

 

Carol: Alô? Alô?

Vítor: Tem alguém aí?

Carol:  Oi! Aqui quem está falando é a Carol!

Vítor: E eu sou o Vítor!

Carol:  Nós somos a Cia. Ruído Rosa. E esse é o nosso podcast, o Conta! Conta! Conta!

 

Vítor: Um podcast pra você abrir seus ouvidos e deixar sua imaginação viajar com as nossas histórias!

 

Carol: Nessa temporada, a Cia. Ruído Rosa está fazendo parceria com editoras de livros infantis. A cada episódio, vamos contar nossa história a partir de um livro diferente, sempre com uma menina ou mulher como protagonista. 

 

Vítor: Essa nova temporada do Conta! Conta! Conta! é realizada com o apoio do Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, Governo Federal, Ministério da Cultura e Lei Paulo Gustavo.

 

Carol: A cada 15 dias, você terá um episódio novinho pra ouvir. E, enquanto não chega o episódio novo, você pode ouvir nossos episódios mais antigos, comentar o que achou, conversar com a gente pelo Instagram, Spotify, Facebook ou pelo nosso site.

 

Vítor: Ah, e além de falar com a gente, indique o nosso podcast pra outras pessoas. É uma coisa simples que você pode fazer, mas que ajuda bastante nosso podcast a chegar em outras crianças e a continuar existindo depois dessa temporada! Agora se ajeite bem aí e peça silêncio… 

 

Carol: Shhhhiu. 

 

Vítor: Pois está começando...sabe o quê?

 

Carol:  Conta! Conta! Conta!

Carol: E o Conta! Conta! Conta! de hoje começa diferente!

 

Vítor: Não, ele começou como sempre! Nada diferente!

 

Carol: Tá diferente, sim. Você que não percebeu.

 

Vítor: Qual a diferença?

 

Carol: Ué, a diferença é que hoje é uma história nova!

 

Vítor: Mas a gente sempre conta uma história nova!

 

Carol: Então o Conta! Conta! Conta! é sempre diferente!

 

Vítor: Não! Se ele sempre começa diferente, então esse episódio tá igual a todos os outros!

 

Carol: Espera, agora eu me confundi inteirinha! O que você tá dizendo?

 

Vítor: Que se em todo episódio a gente conta uma história nova, então o que estamos fazendo aqui é igual ao que fizemos desde o primeiro episódio!

 

Carol: E qual seria o nosso diferente? Contar a mesma história? 

 

Vítor: Ou contar outra história em outra língua!

 

Carol: Ou contar três histórias ao invés de uma!

 

Vítor: Na verdade, a gente já fez isso dois episódios atrás…

 

Carol: Ah, tá…

 

Vítor: Ou a gente poderia começar uma história do fim!

 

Carol: Isso! É isso o que vamos fazer! Vamos contar a história do livro Analua, escrito e ilustrado pela Marilia Pirillo, começando pelo fim do livro! Isso é diferente!

 

Vítor: Tem razão, mas será que nossas amigas da editora WMF Martins Fontes, que mandaram esse livro pra gente, vão achar isso bom? Porque, geralmente, as pessoas começam a contar a história do começo! Será que elas não vão preferir que esse episódio seja igual aos outros?

 

Carol: Se o Conta! Conta! Conta! é sempre diferente, então nosso igual é ser diferente, lembra?

 

Vítor: Acho que sim, isso já tá ficando confuso demais pra mim!

 

Carol: Então vamos logo terminar o livro pra começar nossa história! 

 

Vítor: Tá, e como termina o livro Analua?

 

Carol: Com uma grande sacada, um grande entendimento, da Analua, a personagem principal da história!

 

Vítor: E qual é a sacada dela?

 

Carol: Que todo mundo é igual ao Conta! Conta! Conta!

 

Vítor: Oi? 

 

Carol: Ué, todo mundo é diferente. E se todo mundo é diferente, todo mundo é igual!

 

Capítulo 1: Fora do padrão

 

Carol: A Aninha era uma menina… diferente!

 

Vítor: Claro que sim, a gente acabou de falar que todo mundo é diferente!

 

Carol: É, eu sei. Mas é que, quando falavam da Aninha, esse diferente não parecia ser uma coisa boa, sabe?

 

Vítor: Não sei se eu sei…

 

Carol: É que, de vez em quando, a gente pode usar a mesma palavra pra dizer coisas opostas. Por exemplo, se você for na praia e encontrar um guarda-sol com um monte de bolinhas coloridas, você pode achar aquele guarda-sol diferente!

 

Vítor: Sim! Muito legal e diferente!

 

Carol: Agora, digamos que na praia você encontre uma criança que não gosta da praia porque ela acha que a água do mar tem mais sal do que ela gostaria. O que você diria?

 

Vítor: Que isso é estranho! Estranho e diferente!

 

Carol: Então, é isso! Tinha gente que achava as coisas que a Aninha fazia estranhas, como não gostar da água do mar por ser salgada demais. Então diziam que ela era diferente.

 

Vítor: Ah, mas todo mundo faz umas coisas diferentes! E talvez ela até tenha razão, porque se a água do mar fosse menos salgada, nosso olho arderia menos.

 

Carol: Isso é verdade! Mas no caso da Aninha, ela não tinha só uma coisa diferente. Ela fazia muitas coisas que eram consideradas diferentes…

 

Vítor: Ela não gostava de praia, porque, além da água salgada, o sol era muito forte e a areia dava uma coceira… Mas ela também não gostava de piscina. É que a água da piscina não era salgada, mas era… muito molhada. E quando tentavam alegrar ela na praia e ofereciam um sorvete? Vixe, aí era o fim!

 

Carol: Como assim? É uma delícia chupar sorvete na praia!

 

Vítor: Pra Aninha, não! Ela curtia tomar sorvete quando tava frio. No calor, ela curtia mesmo uma sopinha! Ah, e tinha outra coisa, ela adorava misturar doce com salgado!

 

Carol: Eca! Minha mãe adora fazer isso também. Eu não entendo. Existe o doce e existe o salgado, então pra que misturar os dois?

 

Vítor: Então, aí você imagina que horrível era pra Aninha, ela ficava ali na praia, quente e pinicando, sem poder tomar uma sopinha, e ainda vinha alguém querendo agradar e dava um abraço apertado e um beijo na bochecha da menina!

 

Carol:Era como se fosse um grande pesadelo! E pra piorar, na praia sempre tinha muita gente…

 

- Olha o sorvete!

 

Carol: Confusão…

 

- Manhê, olha ele!

 

- Thiago, sai da água e vem comer!

 

Carol: Música alta…

 

Carol: E a Aninha odiava tudo isso! O que ela curtia mesmo era ficar em casa, sozinha, com um baldão de pipoca, vendo seus desenhos preferidos na TV. Tinha um que ela curtia muito, que tinha uma espaçonave branca, com um etezinho verde, com duas antenas e…

 

Vítor: Mas ela não curtia a companhia de ninguém?

 

Carol: Não é que ela não curtia. Mas ela não precisava ficar conversando o tempo inteiro, sabe? Se deixasse ela quieta, ela cantava, ou dançava girando. Sabe quando você gira muito rápido que parece que você vai sair voando?

 

Vítor: E, pra ela, ela voava. Taí, talvez fosse isso que ela mais gostasse de fazer, voar! Mas enquanto, pra ela, ela voava, pra muita gente ela só… agia diferente. Mas aquele diferente que não parece algo tão bom, sabe? Diziam que ela vivia nas nuvens, no mundo da Lua…

 

Carol: Ah, mas problema de quem não entendia a diversão da Aninha!

 

Vítor: É… só que um dia, ela não estava voando tão alto assim. E aí ela ouviu as pessoas falando aquelas coisas dela, dela viver no mundo da Lua. Na hora, ela não ligou, continuou seu voo… mas quando ela pousou, aquelas palavras vieram como meteoros, atrapalhando o voo e o sono da Aninha.

 

Capítulo 2: Nascida entre as estrelas

 

Carol: A Aninha não era de demorar pra dormir. Mas as palavras que tinha escutado mais cedo, de que ela não parecia viver no nosso planeta, continuavam ecoando na sua cabeça. Ela ficou pensando naquilo, virava e pensava naquilo, revirava e pensava naquilo…

 

Vítor: Então, no céu, foram surgindo umas luzes bem pequenas, que piscavam, e foram se aproximando da janela do quarto da Aninha. Sabe o que era aquilo?

 

Carol: Um monte de vaga-lumes?

 

Vítor: Não, uma nave! Uma nave espacial, bem pequena, mais ou menos do tamanho da nave que sempre aparecia no programa que a Aninha adorava ver na TV! Essa nave entrou e pousou na cama dela! 

 

Carol: E a Aninha viu isso?

 

Vítor: Não, ela finalmente tinha conseguido dormir!

 

Carol: Então ela também não viu que a cúpula de vidro da nave abriu e de dentro saiu um etezinho verde, de antenas, que com certa dificuldade escalou o travesseiro dela e cochichou algumas coisas em seu ouvido!

 

Vítor: No dia seguinte, ela acordou e, do nada, teve uma grande ideia! 

 

Carol: Qual?

 

Vítor: Ela percebeu que tinha uma explicação pra ela ser daquele jeito!

 

Carol: Qual?

 

Vítor: Era muito óbvio, como ela não tinha pensado nisso?

 

Carol: No quê?

 

Vítor: Calma. A Aninha se preparou, foi pra escola e, aí sim, saiu contando pra todo mundo a grande verdade!

 

Carol: Qual?

 

Vítor: Ela era uma extraterrestre!

 

Carol: Esse foi um daqueles momentos em que os colegas da escola poderiam apenas ter rido, poderiam ter comprado a brincadeira da Aninha, poderiam até fingir que não tinham escutado, se eles não tinham imaginação pra brincar. Mas não.

 

Vítor: Aninha insistia que ela tinha vindo de outro planeta, por isso que diziam que parecia que ela vivia no mundo da Lua. Ela até tinha uma explicação pra estar aqui na Terra: sua nave viajava pelo espaço e, por um acaso, tinha caído na barriga da sua mãe!

 

Carol: Mas isso só serviu pros seus colegas ficarem dando apelidos nada legais pra Aninha, dizendo que ela não era de fora da Terra, ela era mesmo maluca!

 

Vítor: E, assim como da outra vez, essas palavras pousaram na cabeça da Aninha, atrapalhando muito o seu sono e a sua alegria. 

 

Capítulo 3: Normalmente diferente

 

Carol: Aninha chorou até a hora de dormir. Poxa, mas ela podia ter ficado um pouquinho mais acordada! Porque, assim que ela fechou os olhos, lá de fora da sua janela, as pequenas luzes começaram a piscar e a se aproximar da cama dela.

 

Vítor: Lá foi o etezinho verde escalar o travesseiro e cochichar outra ideia pra Aninha! Ai, não!

 

Carol: O que foi?

 

Vítor: É que a ideia da noite anterior não tinha feito muito sucesso. O que será que viria dessa vez? Bom, aparentemente, estava tudo normal, a Aninha acordou e foi tomar seu café da manhã.

 

Carol: Durante o café, o pai da Aninha estava lendo o jornal, como sempre. Como a gente disse, a Aninha não gostava tanto de conversar, então geralmente o café da manhã só tinha o som da xícara de café do pai batendo no pires, o barulho da Aninha engolindo seu suco, mordendo seu pão, as páginas do jornal sendo viradas…

 

Vítor: Mas a Aninha precisava conversar logo com alguém, colocar aquela ideia pra fora. Ela interrompeu a leitura do pai pra saber se o pai já tinha, alguma vez na vida, se sentido um ET.

 

Carol: Se ele já tinha se sentido verde e com antenas? 

 

Vítor: Não, se ele já tinha se sentido como se fosse de outro mundo!

 

Carol: Ah, com certeza já!

 

Vítor: Como você sabe? 

 

Carol: Ué, você nunca se sentiu um ET? De vez em quando, eu me sinto. E o mais engraçado é que eu me acho uma ET, mas eu nunca pensei que talvez eu fosse uma terráquea e os ETS fossem os outros, sabe?

 

Vítor: Sim, sei! Logo a gente pensa: nossa, eu sou um ET, não entendo nada do que tão falando. Mas a gente poderia pensar outra coisa. A gente poderia pensar: nossa, por que essas pessoas estão falando essas coisas que não consigo entender ao invés de falar como eu, terráqueo?

 

Carol: Pois é. Mas o que a Aninha percebeu é que, assim como ela, eu e você, muita gente se sentia um ET em diferentes momentos.

 

Vítor: Primeiro foi o pai dela, que disse que se sentia um ET quando os amigos dele falavam de coisas de dinheiro, como juros, bolsa de valores, cotação…

 

Carol: A Aninha sabia bem como o pai se sentia, porque ela também não tava entendendo nada daquilo! Então ela foi conferir se tinha mais gente assim.

 

Vítor: Ela perguntou pra Rita, que trabalhava na sua casa, se a Rita se sentia uma ET. Enquanto juntava as roupas pra lavar, a Rita pensava que sempre se sentia estranha quando ia em lugares chiques!

 

Carol: Eu também odeio ir em lugar metido a besta! Não quero nem saber se é coisa de terráqueo ou de ET, mas o que eu gosto mesmo é de ir em lugar em que eu posso rir alto, conversar feliz, sentar no chão e tirar meu sapato!

 

Vítor: Já na escola, a Aninha foi perguntar pra outras pessoas se elas também se sentiam ETs.

 

Carol: Ai, não, será que dessa vez seus colegas seriam menos cruéis?

 

Vítor: Ah, mas a Aninha não era boba. Depois do que tinha acontecido da primeira vez, ela foi chegando devagar. Primeiro, ela perguntou pra Dona Júlia, a tia da cantina, se ela já tinha se sentido uma ET. E é claro que sim! Por exemplo, quando tentou usar uma roupa diferente e riram da cara dela.

 

Carol: Então, quando a cantina começou a encher de criança, a Aninha viu que a Luísa, uma menina da sua sala, estava num banco, sozinha, um pouco encolhida. A Aninha foi até ela e perguntou se a Luísa se achava uma ET. E quando a Luísa abriu sua boca pra responder, era óbvio que ela se achava uma ET! Acontece que a Luísa tinha acabado de colocar aparelho nos dentes. Com aqueles dentes de metal e falando tudo um pouco embaralhado, a Luísa estava se achando totalmente uma ET!

 

Vítor: Mas a Aninha ainda não estava convencida, então ela foi perguntar se a sua prima, a Vitória, se achava uma ET. Porque a Vitória era linda e todo mundo parecia gostar dela! Se a Vitória se achasse uma ET, aí sim, todo mundo já tinha se achado um ET pelo menos uma vez na vida.

 

Carol: E é claro que a Vitória se achava uma ET. Na verdade, a Vitória era só uma adolescente! Mas, pra própria Vitória, ela era uma ET de perna fina e com espinhas no rosto!

 

Vítor: E qual o problema de ter espinha no rosto? Eu tenho… e, na verdade, eu também tenho a perna fina! E não sou um ET, não!

 

Carol: Tá vendo? Sabe, às vezes eu fico pensando se a gente não tá sempre olhando pra um espelho quebrado!

 

Vítor: Como assim?

 

Carol: É, um espelho quebrado. Porque, quando a gente se olha, ao invés de admirar quem a gente é de verdade, nosso olho acaba vendo tudo de um jeito bem distorcido, e bem diferente de como a gente acha que deveria ser.

 

Capítulo 4: Diferente é normal

 

Carol: Depois da resposta da sua prima, Aninha estava convencida de que, definitivamente, ela não era a única que já tinha se sentido uma ET, um peixe fora d’água, uma estranha no ninho…

 

Vítor: Ela saiu do quarto da sua prima e viu sua tia, com a cara enfiada em um livro, rodeada de gatos. Já que a tia estava ali, a Aninha aproveitou pra perguntar se a tia já tinha se sentido uma ET.

 

Carol: Mas a tia nunca tinha se sentido uma ET.

 

Vítor: Nunca?

 

Carol: Não, a tia tinha certeza absoluta de que era uma ET!

 

Vítor: Quando já estava chegando na sua casa, a Aninha passou pelo parquinho do seu prédio. Lá estava Lucas e seu cachorro. Aninha perguntou pro Lucas se ele se achava um ET.

 

Carol: Mas o Lucas só riu e disse que a Aninha é que era uma ET, e bagunçou todo o cabelo dela, procurando pelas antenas. E sem falar mais nada, saiu correndo pelo parquinho fazendo um monte de caretas.

 

Vítor: Bom, se o Lucas achasse que a Aninha era uma ET, agindo daquele jeito, com certeza, iam achar que ele era de outro planeta também! 

 

Carol: Nessa noite, antes de dormir, a Aninha não ficou triste, mas pensativa. Tudo bem que ela tinha muitas coisas que eram diferentes de muitas pessoas. Mas ela não tinha vindo de fora da Terra, não! Ela era um ser humano, como seu pai, sua prima, sua colega, o Lucas. Um ser humano que não se encaixava em todos os lugares. E tudo bem!

 

Vítor: Ah, isso era ótimo, pois se a Aninha era um ser humano, ela podia virar uma extraterrestre quando ela quisesse.

 

Carol: Como assim?

 

Vítor: Ué, se ela quisesse, ela poderia brincar que vinha de fora da Terra, que tinha uma nave branca, com luzinhas que piscavam, e também que ela tinha suas antenas e…

 

Carol: A Aninha caiu no sono muito feliz… Ah, não acredito! E mais uma noite, a navezinha espacial se aproximou do quarto da Aninha, entrou pela janela, pousou em sua cama, e lá foi o etezinho verde cochichar algo no ouvido dela…

 

Vítor: No outro dia, a Aninha acordou animada! Ela foi pra escola, chegou na sala de aula, pegou uma folha sulfite, um monte de lápis colorido, e ficou desenhando, desenhando…

 

Carol: A professora foi chegando devagarinho pra ver o que tava acontecendo de errado. Mas de errado não tinha nada. A Aninha estava apenas fazendo um desenho.

 

Vítor: No seu desenho, a Aninha retratava ela, seu pai, a Rita, a tia da cantina, um monte de gente, com corpos diferentes, com cores e cabelos diferentes. Todo mundo estava de mãos dadas, ao redor do nosso planeta. E na parte de cima da folha, a Aninha pegou um canetão preto e escreveu que se somos todos diferentes, significa que somos todos iguais!

 

Carol: Assim como os episódios do Conta! Conta! Conta! 

 

Vítor: Isso mesmo! Todos episódios diferentes. E cada um igualmente especial pra gente! Aliás, se o episódio de hoje acaba do mesmo jeito que começamos, será que podemos contar novamente o começo da história?

 

Carol: Podemos… mas eu só não sei por que você quer fazer isso.

 

Vítor: Porque teve uma parte que eu acho que perdi. Sabe, isso acontece algumas vezes, minha cabeça viaja por aí e daí eu deixo umas coisas escaparem.

 

Carol: O que você deixou escapar?

 

Vítor: É que essa é a história do livro Analua, escrito e ilustrado pela Marilia Pirillo, e enviado pelas nossas amigas da editora WMF Martins Fontes, certo?

 

Carol: Certo!

 

Vítor: E você disse que a Analua era a personagem principal do livro, certo?

 

Carol: Certo!

 

Vítor: E porque a gente só falou da Aninha a história toda?

 

Carol: Ah, é porque aquela menina, na verdade, se chamava Aninha. Todo mundo conhecia ela por Aninha. Mas a partir daquele dia, a partir daquele desenho, a Aninha resolveu adotar um novo apelido. Um apelido que representasse ela muito bem. Um apelido que tivesse seu nome, mas também tivesse uma característica sua. Se todo mundo dizia que ela vivia no mundo da Lua, ela aproveitou isso. Viver no mundo na Lua não precisava ser algo ruim, não! E pra Aninha, não era. Então, ela parou de ser Aninha e começou a se chamar Analua!

 

Vítor: Que legal! Qual seria seu apelido se a gente juntasse seu nome com uma característica sua que todo mundo acha diferente?

 

Carol: Hum… deixa eu pensar… meu nome seria Carolgrama! Porque eu adoro colocar tudo o que tenho pra fazer em um cronograma: acordar tal hora, tomar café tal hora, ouvir Conta! Conta! Conta! tal hora… E o seu?

 

Vítor: O meu? Seria Vitoriso!

 

Carol: Por quê? Por que seu cabelo é liso?

 

Vítor: Não! Ele é bem cacheadinho!

 

Carol: Já sei, porque você não tem juízo!

 

Vítor: Não! É que eu sou muito indeciso!

 

Carol: Ah, tá!

 

Vítor: Mas eu tenho juízo, sim, viu? Muito engraçadinha você!

 

Carol: Taí… Carolçadinha! Eu poderia também ter esse apelido!

 

Vítor: E você que tá ouvindo a gente? Se fosse pra juntar seu nome com uma característica diferente sua, qual seria seu apelido? Escreve pra gente contando!

 

Carol: Presta atenção nos recadinhos finais, que a gente explica como faz! Já sei, Carolplica, por que eu sou aquela que sempre explica! Ah, pensei em mais uma, eu poderia ser a Carol…

 

Carol: E chegamos ao fim da história de hoje!

 

Vítor: Mas não é o fim do Conta! Conta! Conta!

 

Carol: Não?

 

Vítor: Não! O nosso podcast continua por aí! Então que tal dar o seu apoio? Fale do Conta! Conta! Conta! pra outra criança ou mesmo uma pessoa adulta que gosta de história! E não esqueça de favoritar nosso podcast e dar cinco estrelas no Spotify! Porque você já sabe como encontrar a gente sempre que quiser, né?

 

Carol:  É fácil! Todos os episódios do Conta! Conta! Conta! estão disponíveis no Spotify, nos principais aplicativos de podcast e no nosso site, ciaruidorosa.com

 

Vítor: Depois de ouvir, que tal mandar uma mensagem pra gente?

 

Carol: Isso também é fácil! Você pode escrever pelo Instagram, o @ciaruidorosa, pelo Spotify, pela página Cia. Ruído Rosa no Facebook, e também pelo nosso site.

 

Vítor: Se você entrar no nosso site, Instagram ou Facebook, vai descobrir que, além do podcast, a Cia. Ruído Rosa faz um monte de coisas pro público infantil: espetáculos, contações de histórias, livros… Ufa, agora sim, chegamos ao final do episódio de hoje!

 

Carol: Eu sou a Carol.

 

Vítor: E eu sou o Vítor.

 

Carol: E nós somos a Cia. Ruído Rosa!

 

Vítor: Quer ouvir mais histórias? Não tem problema, é só clicar que a gente...

 

Carol: Conta! Conta! Conta!

 

Texto e atuação: Anna Carolina Longano

Edição e atuação: Vítor Freire

Desenho: Lauro Freire

Design: Lygia Pecora

Divulgação: Luciana Fuoco

Produção: Cia. Ruído Rosa

Gravado no Depois do Fim do Mundo Estúdio.

Esta temporada faz parte do projeto A Heroína da História, realizado com o apoio do Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, Governo Federal, Ministério da Cultura e Lei Paulo Gustavo. 

 

Muito obrigada por ouvir até aqui e até o próximo episódio!

 

Tudo vira CULTSP.  Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, São Paulo Governo do Estado. São Paulo São Todos. Realização: Lei Paulo Gustavo. Ministério da Cultura. Governo Federal. Brasil: União e Reconstrução.

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